quinta-feira, 3 de junho de 2010

Folha da Tarde


Na tarde do dia 03, a equipe do programa Esse Tal Chorinho foi entrevistada por Lina Fernandes no seu programa Folha da Tarde, e estamos aqui disponibilizando, na íntegra, a conversa que tivemos. É só clicar e ouvir.

Essa deu na Folha, no dia seguinte:

Esse Tal Chorinho” vai ao ar pela primeira vez amanhã

RACHEL MORAIS   

A Rádio Folha 96,7 FM  apresenta novidades na programação a partir deste mês. A primeira delas é a estreia, amanhã, do programa “Esse Tal Chorinho”, às 19h. Com produção e apresentação do radialista Carlos Dantas, da jornalista Evelynne Oliveira, do locutor Adelson Cunha e participação do produtor cultural José Arimatéa. A atração vai preencher as noites com o melhor do choro, considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil. “Temos muita coisa boa para mostrar, esperamos contar com a audiência dos ouvintes”, falou Arimatéa.
Com uma hora de duração, “Esse Tal Chorinho” será baseado em entrevistas com os mais importantes músicos do Estado e do País. A atração também dará dicas e informará a agenda do ritmo. Além disso, haverá uma série que conta a história do choro e de seus principais representantes. Os ouvintes poderão participar ao vivo e contarão com o sorteio de brindes, como CDs e livros. Evelynne ficará responsável por “encontrar” o choro na Cidade - ela estará em busca dos locais que promovem o ritmo no Recife.

Depois de 30 anos fora do rádio, Adelson Cunha volta especialmente para este projeto. “Tenho uma ligação muito forte com o chorinho. Relutei em aceitar o convite, tinha jurado não entrar mais em estúdio depois da morte do meu irmão (o radialista Adelmo Cunha)”, comentou, emocionado. “Infelizmente, o chorinho não é encontrado nas emissoras comerciais, ele fica fechado às universitárias e educativas. Queremos divulgar e estimular a produção. A gente agradece o espaço aqui na Rádio Folha, que é diferenciada”, afirmou Dantas. O programa vai ao ar com o apoio cultural do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e da Fundação de Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe).

O choro tem mais de 130 anos de existência. Apesar do nome, o ritmo é alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam dominar seu instrumento. Apesar das diferenças, nas origens e influência, ele pode ser considerado o jazz brasileiro, principalmente, pela liberdade de execução.

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